O que é Diabetes Mellitus ?

Diabetes mellitus é um grupo de enfermidades metabólicas caracterizadas por hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue), resultado de defeitos na secreção de insulina, em sua ação ou ambos.

Trata-se de uma complexa doença na qual coexiste um transtorno global do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. É multifatorial pela existência de múltiplos fatores implicado em sua patogênese. Calcula-se uma prevalência estimada na população adulta de 7,4%(1995), com um valor esperado ao redor de 9% para 2025.

Como se diagnostica o Diabetes ?

Através de exames laboratoriais, principalmente exames de sangue (ex: glicemia = concentração de glicose no sangue, curva de tolerância a glicose). Em alguns casos selecionados, pode-se ter sintomas clínicos sugestivos da doença. De acordo com a glicemia de jejum do paciente, podemos classificá-lo de acordo com os seguintes parâmetros (JEJUM DE 8 a12 h)

– < 100mg/dL = Normal

– 100 – 125mg/dL = Tolerância a glicose diminuída

– > 125mg/dL = Diabetes mellitus

Quais são os tipos de Diabetes ?

As principais formas clínicas do Diabetes são:

– Diabetes tipo II:  é a forma mais comum; ocorre por  um estado de resistência a insulina. Mais encontrado nas pessoas acima do peso, principalmente após os 45 anos de idade. É a forma de evolução da TOLERÂNCIA A GLICOSE DIMINUÍDA.

– Diabetes tipo I: mais raro; ocorre destruição das células produtoras de insulina no pâncreas, levando a produção insuficiente desta substância.

Quais são os sintomas do Diabetes ?

A doença pode acontecer até mesmo sem qualquer sintoma, mas em alguns casos ocorrem sintomas decorrentes principalmente do aumento da glicemia:

Sede excessiva, aumento do volume da urina, aumento do número de micções, surgimento do hábito de urinar à noite, fadiga, fraquezas, tonturas, visão borrada, aumento de apetite, perda de peso, entre outros.

Numa fase mais adiantada da doença, podem surgir os sintomas relativos às complicações da doença.

Quais as complicações do Diabetes ?

São várias as complicações. Abaixo, apenas algumas delas:

· Visão – diminuição da acuidade visual, visão turva, catarata. Retinopatia diabética, que pode levar a descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira.

· Circulação – maior rapidez na progressão da aterosclerose, acelerando a ocorrência de angina, infarto do miocárdio, doenças arteriais de pernas (dores nas pernas aos esforços), doença vascular cerebral (favorecendo a ocorrência de isquemia cerebral, acidente vascular cerebral).

· Nervos – inflamações agudas e crônicas de diversos nervos (neurites), podendo causar diminuição de sensibilidade, o que pode ser muito perigoso, principalmente nas pernas e pés.

· Rins – comprometimento progressivo da função dos rins, geralmente sem causar sintomas na fase inicial, mas que em fase mais adiantada pode gerar inchaço nos pés, hipertensão arterial, anemia, perda de proteínas pela urina e até necessidade de hemodiálise.

· Digestão  comprometimento da inervação do tubo digestivo, podendo levar a diarréia, vômitos, dor abdominal e outros.

Como tratar o Diabetes ?

O tratamento visa obter uma glicemia normal e controlar as alterações metabólicas associadas.  Esse tratamento envolve uma série de medidas farmacológicas e não-farmacológicas, como se pode notar à seguir:

Quais são os sintomas do Diabetes ?

A doença pode acontecer até mesmo sem qualquer sintoma, mas em alguns casos ocorrem sintomas decorrentes principalmente do aumento da glicemia:

Sede excessiva, aumento do volume da urina, aumento do número de micções, surgimento do hábito de urinar à noite, fadiga, fraquezas, tonturas, visão borrada, aumento de apetite, perda de peso, entre outros.

Numa fase mais adiantada da doença, podem surgir os sintomas relativos às complicações da doença.

Quais as complicações do Diabetes ?

São várias as complicações. Abaixo, apenas algumas delas:

· Visão – diminuição da acuidade visual, visão turva, catarata. Retinopatia diabética, que pode levar a descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira.

· Circulação – maior rapidez na progressão da aterosclerose, acelerando a ocorrência de angina, infarto do miocárdio, doenças arteriais de pernas (dores nas pernas aos esforços), doença vascular cerebral (favorecendo a ocorrência de isquemia cerebral, acidente vascular cerebral).

· Nervos – inflamações agudas e crônicas de diversos nervos (neurites), podendo causar diminuição de sensibilidade, o que pode ser muito perigoso, principalmente nas pernas e pés.

· Rins – comprometimento progressivo da função dos rins, geralmente sem causar sintomas na fase inicial, mas que em fase mais adiantada pode gerar inchaço nos pés, hipertensão arterial, anemia, perda de proteínas pela urina e até necessidade de hemodiálise.

· Digestão  comprometimento da inervação do tubo digestivo, podendo levar a diarréia, vômitos, dor abdominal e outros.

Como tratar o Diabetes ?

O tratamento visa obter uma glicemia normal e controlar as alterações metabólicas associadas.  Esse tratamento envolve uma série de medidas farmacológicas e não-farmacológicas, como se pode notar a seguir:

Dieta – visa não só a diminuição de carboidratos simples (açúcares), mas a diminuição do peso corporal nos casos em que há excesso do mesmo. Assim, a dieta deve ser balanceada, de preferência elaborada por nutricionista ou nutrologista, pois não deve-se simplesmente “cortar o açúcar”, mas controlar adequadamente todas as outras substâncias potencialmente prejudiciais, como as gorduras trans, gorduras saturadas e outras.

Atividade física – a prática regular de exercício físico deve ser estimulada, pois promove diminuição da glicemia, aumento da ação da insulina (diminuição da resistência a insulina), perda de peso e diversos outros benefícios sobretudo cardiovasculares.

Hipoglicemiantes orais – são comprimidos cuja ação levam a diminuição da glicemia. Devem ser usados exatamente como prescritos pelo médico e acompanhados de uma dieta balanceada e constante. Esses medicamentos são utilizados no início do tratamento do diabetes tipo II.

Insulina – utilizada principalmente sob a forma de injeções subcutâneas aplicadas pelo próprio paciente. É prescrita normalmente nos casos de diabetes tipo I e em casos mais avançados de diabetes tipo II.
DISCIPLINA – é o mais importante do tratamento. O diabetes é uma doença crônica que, se tratada e acompanhada adequadamente, pode-se conviver muito bem com ela. Seguir o tratamento rigorosamente e visitar regularmente seu médico é muito importante para que se tenha o sucesso no controle da doença!

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